Vivemos em um tempo no qual estar monitorado, observado, postado e compartilhado é um fato cotidiano. Fotos, vídeos, postagens, palavras e sentimentos se espalham pelas redes sociais cada vez mais, do modo que se replicam cada vez menos no plano real. No plano virtual temos pensamentos positivos e grandiosos, fotos com olhos brilhantes e efeitos vintage, sorrisos e histórias graciosas de nossos filhos lindos e cheios de charme. Comparilhamos autores e seus (possíveis) dizeres reflexivos. Passado o compartilhar nosso de cada dia, o que somos nós? Por quantos segundo somos de fato atravessados por aqueles sentimentos que compartilhamos? Observo nas apresentações escolares que é enorme (praticamente absoluta) a quantidade de mães e pais a filmar e fotografar aquele evento. Penso se aqueles pais e mães realmente conseguem ver o que está acontecendo, se conseguem permitir-se tocar, sentir aquele momento, enquanto equilibram suas câmeras na posição correta e sem poder treme...
Por aqui, reflexões, perguntas, descobertas, tentativas do caminho. Por outros cantos, atendendo adolescentes, adultos e fazendo consultorias educacionais e literárias. Por todo canto, ajudando a potencializar encontros, ideias e um monte de outras coisas. Eu sou Laura C. Ferreira e cuido das coisas por aqui. Sou psicóloga, educadora, mãe, filha e pessoa em constante desencrencamento. Entre e aproveite os abraços.