Nada. Nenhum barulho. Silêncio. Silêncio de dentro e de fora da gente. Parece que nunca mais viveremos a deliciosa sensação do silêncio, ou pelo menos aquela alegria de estar no banho e ninguém abrir a porta ou ficar batendo sem parar como se o mundo estivesse acabando: -Mãe! Mãe! Mãe! - O que é? Seja qual for a resposta, tenho a certeza de que o mundo não estava acabando e aquela alegria de silêncio por 2 minutos, já era! O barulho acompanha as rotinas: sons de brinquedos barulhentos, o desenho animado na televisão, o choro, a panela de pressão, os carros lá fora, a vizinha, as mil e quinhentas vezes que o pequeno chama. E mesmo quando o barulho não vem de fora, a sensação é de que o tem muito barulho dentro. O tempo inteiro alguma coisa vem à cabeça e fica “barulhando”: precisa comprar fruta, marcar dentista, comprar remédio, lembrar de escrever na agenda, preparar a lista de aniversário. O barulho de fora e de dentro, sem parar. A maternidade/paternidade traz uma ...
Por aqui, reflexões, perguntas, descobertas, tentativas do caminho. Por outros cantos, atendendo adolescentes, adultos e fazendo consultorias educacionais e literárias. Por todo canto, ajudando a potencializar encontros, ideias e um monte de outras coisas. Eu sou Laura C. Ferreira e cuido das coisas por aqui. Sou psicóloga, educadora, mãe, filha e pessoa em constante desencrencamento. Entre e aproveite os abraços.