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Mostrando postagens de outubro, 2016

Agora não, filho/a!

Escuto de muitas mães e pais sobre a dificuldade em dar limites a seus filhos e sempre me questiono se a única dificuldade é dar limites aos pequenos, ou se temos dificuldades em dar limites aos outros de um modo geral. Oferecer limites às pessoas que nos cercam é uma das atitudes mais difíceis da vida, principalmente em relações afetivas: pais, filhos, amores, amigos. Dar limites é informar ao outro até onde estamos dispostos a ir ou até onde permitimos que o outro avance. É o “nosso quadrado”, nosso contorno. É difícil olhar para quem gostamos e dizer que não queremos. Que não queremos opinião. Que não queremos sair. Que não queremos ouvir grosserias. Que não queremos receber o que o outro deseja nos dar, ainda que esteja muito interessado em nos oferecer. Agora não,  querido amigo. Agora não,  querido chefe. Agora não,  querido amor. Agora não,  querido filho. Dizer “não” não é uma grosseria. Dizer “não” é parte das relações entre as pessoas. ...

Vamos brincar?

Aqui entre nós, ouvir esta pergunta muitas vezes nos faz gelar.  Estamos cansados, exaustos, mortos com farofa e aquele pequeno ser olha para nós cheio de alegria e com seus os olhos brilhantes diz:  - Vamos brincar?  Só de pensar em Barbies, bonecas, carros, bolas, giz de cera, temos vontade de gritar!  Já mal lembramos como é brincar e aquela coisa e ninar boneca, vrummmde carrinho, bola prá lá e pra cá, parece entediante só de imaginar.  Queremos deixar o pequeno feliz, mas não assamos de cinco, talvez dez minutos realmente na brincadeira.  Sim! Não passa de dez minutos e o celular vibrou, ou está passando o seu programa favorito, ou a panela ferveu, ou o cachorro latiu, ou qualquer coisa acontece, sua concentração acaba e já era! Não. Você não é a pior mãe/pai do mundo por causa disso. Mas, talvez, quem sabe se vocês criarem algo que agrade aos dois? Que tal?  Eu sei que pensando assim parece meio estr...